quarta-feira, 17 de março de 2010

Felicidade

Imagem: Google


Na realidade há uma crença que é-nos (quase) imposta pela sociedade, que é aquela que diz que só seremos felizes por meio ou através dos outros, não havendo a ideia de auto-suficiência em relação à felicidade. E se reflectirmos neste assunto profundamente apercebemo-nos de que a nossa mente, efectivamente, controla-nos de tal modo que depositamos no exterior todas as expectativas, desejos e anseios quando estes não deviam existir e, muito menos, serem depositados para o exterior.


Aliás, de que serve que se diga a uma pessoa que ela é muito bonita fisicamente se ela, interiormente, não acredita nisso, não sente amor-próprio que lhe permita acreditar nesse comentário?! Neste exemplo está bem patente a influência do nosso interior na nossa percepção exterior.


A felicidade implica que as ansiedades desapareçam, pois estas são fruto das ilusões que vamos criando na nossa mente e o medo de não sermos aceites pelos outros.


É preciso que percebamos que o que nos fará feliz não são os outros, nem a sua opinião, aliás, nada do que é externo a nós pode trazer-nos a verdadeira felicidade, aquela felicidade plena que tanto ansiamos. O que pode ocorrer é uma sensação de falsa e temporária felicidade que depois de esbate e deixa um grande vazio.


A verdadeira felicidade tem de ser (é) inerente a nós.

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