quarta-feira, 3 de março de 2010

Amor-próprio

Foto: Cláudia Nóbrega




Quando estivermos em condição de aceitar-nos como auto-suficientes no que concerne à felicidade, perceberemos rapidamente que existem muitos outros estados de espírito que também dependem, exclusivamente de nós.

O amor (um sentimento tão falado e pouco sentido) é, muitas vezes, confundido com desejo e interesse.

A propósito de amor, existe uma expressão muito curiosa quando se fala em amor que é a de cara-metade ou alma gémea.

Por si só a expressão cara-metade já pressupõe que não somos completos que precisamos de uma outra metade para sermos, efectivamente, completos e plenos.

Isto é um temendo engano pois se nós não tivermos amor dentro de nós, se não formos felizes, por mais que procuremos incansavelmente por esses sentimentos nos outros não os encontraremos.

O que podem existir são pessoas que nos acompanham na nossa caminhada, parceiros, camaradas… não existem pessoas que nos tornem completos!

Por isso é que surgem muitas confusões quando se fala em amor, porque as pessoas insistem em projectar esse sentimento para o seu exterior, porque acham que isso é algo que devemos receber e dar e não algo que já devemos possuir a priori.

Assim, esse “algo mais” que muita gente procura está mais perto de nós do que aquilo que se imagina, está dentro de nós!

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