sábado, 15 de agosto de 2009

Opção consciente ou fuga de si próprio?


Imagem: Google
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Certo dia um homem comum chega a um entroncamento e depara-se com duas opções aparentemente distintas:

1º Opção - Ao olhar para a direita vê um local luminoso onde as plantas florescem como num belo dia de Primavera, havendo um arco-íris que, com todo o seu esplendor, delineia toda aquela sublime paisagem.

2º Opção - À sua esquerda está um lugar sombrio onde parece não haver vida e as nuvens ocultam, na íntegra, toda a claridade que poderia surgir do sol.

O homem sem hesitar escolhe a primeira opção, decidindo seguir um caminho que visa torná-lo um ser humano com mais qualidade, através do desenvolvimento consciente das suas potencialidades.

Numa fase inicial ele está deslumbrado com todo aquele cenário paradisíaco que o circunda. Parece que tudo na sua vida ganha uma vivacidade e magia diferente e, apesar dos seus passos ainda serem um pouco hesitantes e descoordenados, ele percebe que é responsável pela sua vida e que o universo responde de forma proporcional aos seus pensamentos e intenções – Lei da Atracção.

Tudo é fantástico e começam a surgir mensagens, sinais, pessoas e situações que parecem estrategicamente colocadas na sua vida para orientá-lo.

Ele adopta uma atitude positiva perante a vida e faz escolhas em consciência, focando a sua atenção em tudo aquilo que ele quer alcançar, particularmente, em termos pessoais de modo a tornar-se um ser humano evoluído a um nível mais profundo.

A caminhada continua…

Ele sente que tem as qualidades que o permitem lidar com qualquer desafio que a vida lhe coloque pela frente.

Ele está num local fantástico e sente-se bem consigo mas começam a surgir, continuamente, situações que o relembram do lado esquerdo do entroncamento e ele contorna-as. Inicialmente resulta e ele torna-se um perito em contornar situações e/ou pessoas que lhe relembram aquele lugar sombrio que lhe suscitou sentimentos menos bons.

Atrás das muralhas do seu castelo ele, munido de uma lança e flechas, aniquila todas as pessoas e situações que visam fazê-lo lidar com uma parte dele próprio que ele prefere encarar como um inimigo a abater, recusando-se a aceitá-la.

Quando parece que tudo está controlado volta a surgir mais uma situação e/ou pessoa que causa desconforto ou afecta-o a um nível profundo, sem que ele perceba o real motivo disso.

É aí que ele apercebe-se que é um ser dual e que aquele entroncamento inicial era uma projecção de si próprio. Ao escolher o caminho que parecia mais aprazível ele ignorou o outro, originando um conflito interno.

O universo, com a sapiência que lhe é característica, colocou na sua vida várias pessoas e situações para despertá-lo para essa dualidade, mas ele desviou-se camuflando-o de “opção”, supostamente, consciente.

Em pouco tempo ele concluiu que só podia aproximar-se da Unidade se tomasse consciência da Dualidade que constitui toda e qualquer coisa.

Sempre que o foco de atenção se encontra somente num dos “pólos” dessa dualidade que nos constitui, estamos a causar um desequilíbrio em nós, a um nível micro e, no universo, a nível macroscópico. Ignorar isto é aniquilar uma parte de nós que depois é exteriorizada em forma de avalanche nas situações mais improváveis.

Lidar com a nossa sombra não é fácil pois esta contém feridas que se acumularam desde a nossa infância até o presente mas é fundamental que o façamos para podermos evoluir e, deste modo, tornarmo-nos mais unos connosco e, consequentemente, com o Universo.

E tu… agora que chegaste ao entroncamento, o que é que vais fazer?

terça-feira, 28 de julho de 2009

A escolha é sua

Um ponto para a Mudança

Deixo aqui um cheirinho daquilo a que se pode chamar de "um início de mudança"!

Este é um excerto do filme que foi inspirado no livro de Louise L. Hay "Pode Curar a Sua Vida"!

Fonte: YouTube

Tudo começa por um ponto

Fonte: Youtube

domingo, 26 de julho de 2009

Escolher um caminho…

Imagem: PG

Num dia destes estava atenciosamente a observar o comportamento de uma formiga que estava numa planta. Essa planta era constituída por várias folhas, relativamente grandes. Coincidentemente a formiga estava numa das folhas superiores da planta e o seu objectivo era chegar ao solo.


Ela não se atirou dessa folha até ao solo ou ficou parada à espera de lá chegar ou que alguém ou alguma coisa a levasse até lá. Ela explorou a folha em que estava e descobriu uma zona que lhe dava passagem a uma folha inferior. Depois explorou essa nova folha e conseguiu um modo de passar para uma outra. Assim, persistentemente, ela acabou por atingir o seu objectivo. Ela não se importou com o tempo que demoraria a atingir o seu objectivo porque, a longo prazo, ela sabia que iria atingi-lo e isso deu-lhe alento.


Esta é, sem dúvida, uma bela história. É muito interessante observar a natureza no seu melhor e verificar que existem procedimentos ou comportamentos tão naturais dos quais às vezes nem temos consciência.


Todos nós temos objectivos, aqueles ideais que queremos vir a concretizar um dia na vida. A preocupação que temos de ter em relação a esses ideais é analisar se eles nos fazem ou farão, realmente, felizes.


Escreve os teus objectivos regularmente e faz uma análise consciente dos mesmos. Se algum deles visa impressionar alguém, obter um status social que será venerado por todos, conseguir ter prazeres rápidos, que não passam disso mesmo, repensa esses objectivos e até que ponto eles trarão uma felicidade duradoura para a tua vida.


Agora que definiste o que queres tens de descobrir o modo de alcançar esses objectivos. Se isso implicar desenvolver qualidades que achas que ainda não tens só tens de descobrir um modo de as desenvolver. Nós somos seres com grandes potencialidades que podem ser desenvolvidas se assim o quisermos… Querer é mesmo poder, só tens de dar o primeiro passo.


Termino com um frase que li algures de resume tudo o que foi dito anteriormente: Quem sabe onde quer chegar escolhe o caminho certo e o modo de caminhar…

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Desconstrução

Imagem: Google


"Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma".

(Lavoisier)


Há momentos na nossa vida em que parece que há algo mais para além do “evidente” em que colocamos tudo em causa, inclusive a própria realidade que nos circunda. Na verdade, ainda não existem provas irrefutáveis que permitam distinguir o que é real do que não é.

Face a isto, surge um natural desconstrução daquilo que parece “certo” ou mesmo “real” (o que quer que isso signifique) e dá-se o inevitável questionamento da existência humana ao seu nível mais profundo.

O (Trans)forma pretende ser um local de desconstrução daquilo que parece inquestionável, de partilha de paixões e, acima de tudo, um local de metamorfose.

As palavras de Lavoisier ilustram de modo simplista que cada um de nós, como parte do todo, transforma-se naturalmente. Mas será essa transformação meramente física ou estamos a transformar-nos enquanto seres humanos desenvolvendo todas as nossas potencialidades ao nível pessoal e espiritual?

Este blog surge fruto de uma grande paixão das suas autoras pela área do Desenvolvimento Pessoal e Espiritual que sentiram a vontade de partilhá-la com todos aqueles que por aqui passam para juntos podermos, em primeira análise, transformar o nosso mundo em função do todo do qual fazemos parte.

Sejam muito bem-vindos a este espaço de transformação!